segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Querido Pai Natal

Era uma vez um Pai Natal que se chamava Nicolau.
Recebeu uma carta com uma lista enorme de um menino chamado Zé.
O Pai Natal não sabia onde arranjar tantos brinquedos. Como por exemplo: camião dos bombeiros, carro telecomandado, motas, bolas, etc.
Na véspera de Natal, o menino queria abrir os presentes.
Mas a mãe disse:
- Zezinho, não abras os presentes!
Amuado, o Zezinho respondeu:
- Oh mãe! Deixa-me abrir os presentes.
- Não. É não!
Ao anoitecer, Zezinho foi dormir.
Passado uma hora, já ressonava.
De manhã cedo, foi a correr para junto do pinheiro.
- Mãe! Oh mãe!
- Diz, Zezinho!
- Já posso abrir os presentes?
- Sim! Mas depois volta para a cama.
- Está bem.
Zezinho abriu os presentes, gritando de contente, por ter sido aquilo que tinha pedido ao Pai Natal.
- Mãe! O Pai Natal é um querido!
E foi o Natal mais feliz do Mundo.
Feliz Natal!
Rita Ferreira - 6ºD
ocantinhodakika25.blogspot.com

Uma história de Natal

O MISTERIOSO PAI NATAL.

A rua ia dar a uma casa amarela, alta, bonita, enfeitada com luzes de Natal. A família Castro celebrava o Natal com alegria. Era a família mais feliz do Bairro. Um dia quando nevava muito, a mãe e o pai dos dois irmãos tinham ido às compras para a ceia de Natal. Mas um acidente terrível acontece quando o condutor de um camião perde o controlo e atropela os pais de João e Afonso. Estes ficam órfãos. Passam a viver com a sua tia Elisa Castro e o seu marido, que também têm uma filha, a Margarida. Os três conseguem superar a amizade tratando-se agora como irmãos. Mas os vizinhos não os estimavam muito. Na casa que ficava do lado direito, vivia a Dona Glória. Devia ter algum problema porque estava sempre com cara de resmungona, nunca se ria. E do lado esquerdo, nem se fala. Um casarão cheio de heras, chaminés podres, nem era possível suportar quem lá vivia. Era apenas um velho que nunca saía de casa. Era véspera de Natal enquanto abriam cartas de amigos e familiares. Mas uma carta chamou-lhes a atenção. Dizia:

24 de Novembro de 2010

Novos vizinhos!

Desculpem não me poder apresentar mais cedo, mas apresento-me agora. Bem-Vindos à rua. Eu sou o vosso vizinho do lado esquerdo. Chamo-me Orlando.
Com os melhores comprimentos.
Bom Natal.

P.S. Não se esqueçam. Amanhã, venham à minha casa. Deixo-vos ficar aqui uma noite.

Espantados com esta carta, especialmente o convite, resolveram pedir à tia para ir, mas esta estava difícil de se deixar convencer:
- Mas, se vos acontece alguma coisa?!
- Não tia! Vá lá, deixe-nos ir! Deixe-se de ser assim! - dizia o João, enquanto Margarida e o Afonso se riam, atrás da cortina.
- Está bem! Mas tem cuidado e não mexas em nada!
No dia seguinte, lá foram eles todos contentes para casa do velho e, quando chegaram lá, o João...
- Ó homem da casa! Despache-se!
O velho abriu a porta e retorquiu:
-Entrem. Vai começar a nevar!
E eles, com as sacolas às costas, avançaram lentamente para dentro da misteriosa casa. Estava cheia de enfeites de Natal: uma árvore de cinco metros, cheia de bolas, estrelas, trompetes, tambores, lacinhos, fitas e anjinhos; um trenó e renas no meio da sala, renas de plástico, em tamanho real, no jardim interior.
- Tenho uma surpresa para vocês. Logo à meia-noite.
- Tanto tempo que falta para a meia-noite, mas podemos explorar a casa. Podemos?
- Podem, mas não mexam em nada!
Em todas as portas, de todos os quartos, havia um enfeite de Natal. Podia ser uma bola, uma meia e ursinhos. Mas, uma porta estava fechada, ou melhor, trancada. Nem ligaram. Continuaram a andar. Havia quartos engraçadíssimos: um quarto com ginásio, outro cheio de doces e outros com presentes de todas as cores. Eram onze horas quando acabaram de explorar a casa.
- Que divertido. - disse o João.
- Ainda falta uma hora! Que seca!
- Falta meia hora, não uma hora!
Já era meia noite quando o velho foi em direcção à porta trancada e exclamou, enquanto vestia um fato vermelho e branco:
- Temos muitos presentes para entregar! Não podemos deixar cá nenhum!
Os três irmãos disseram ao mesmo tempo:
- Você é o Pai Natal!!!!!!!!!!!??????????
As renas do jardim ganharam vida e o velho atou-as ao trenó. Sentou-se em cima e disse:
- Subam depressa!
Nessa noite descobriram que o seu vizinho era o Pai Natal.

FIM
Maria Inês - 6ºD


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